segunda-feira, 24 de abril de 2017

Pós-Jogo: Sporting 1-1 Benfica

O dia começou com uma tragédia difícil de se prever. Num confronto físico desnecessário entre claques em frente ao Estádio da Luz, um simpatizante italiano, Marco Ficini, perdeu a vida, vítima de atropelamento e fuga.
Este é um assunto que ainda tem muito por explicar e descobrir, mas não me quero alongar mais neste artigo. Recomendo apenas a leitura do último artigo publicado pelo Artista do Dia, onde apresenta uma das várias reações repugnantes que surgiam horas após o sucedido.
Quanto ao jogo em si, o onze inicial apresentava duas alterações na defesa, com destaque para o regresso de Paulo Oliveira. Substituiu (e bem!) Rúben Semedo e foi um dos jogadores com a exibição mais positiva.

Do outro lado, Cervi ocupou a vaga deixava por Jonas, que não recuperou a tempo do jogo, ficando fora dos convocados.

Foi um jogo pouco disputado e pouco atrativo. Uma arbitragem que quiser ser "mais inglesa" e acabou por ser mais criticada que apreciada. O critério era largo e pouco conciso. Faltas claras para os dois lados a não serem assinaladas, cartões por mostar e... um golo do empate vindo de uma falta inexistente.

Schelotto
Pegando já no assunto de faltas por assinalar, foi principalmente estranho como um penálti óbvio sobre Grimaldo não é assinalado. O lateral sportinguista ataca a bola de forma pouco precisa e acerta apenas no lateral espanhol. Na minha opinião, o único penálti por assinalar.
Se teve dificuldades na defesa (e que sorte teve em existir um jogador como Gelson a ajudar), ofensivamente não foi melhor. As várias corridas pela lateral sem qualquer conclusão foram constantes ao longo do encontro, para desespero dos adeptos.

Um defesa e meio
Paulo Oliveira entrou na partida e foi o elemento mais importante de uma defesa apagada. Coates teve os seus momentos mas a sua exibição não foi a melhor, comparando com o que tem vindo a fazer esta época.

Nas alas, a juntar a Schelotto, um Jefferson que mais parece o amigo que chamam à última da hora para preencher a vaga de alguém que não pode jogar. Mais uma exibição sofrível do brasileiro que parece já estar com dias contados para a saída.
William

Confesso que o local onde vi o jogo não me deixou ter muita atenção, mas o médio defensivo do Sporting pareceu o mais castigo por faltas inexistentes a serem assinaladas. Foi um dos jogadores que mais elogiei no final do jogo, mas parece que só a mim me agradou. O resultado não é o melhor, mas tentarei ver novamente o jogo e perceber se mudo ou não a minha opinião.
Gelson Martins

É unânime. Sportinguistas, benfiquistas e portistas estão rendidos a um jogador que parece ter caído do céu após a perda de um jogador como João Mário.

A um mês de fazer apenas 22 anos, o extremo foi o melhor jogador em campo e o único que parecia querer sair com a vitória. A equipa não conseguiu acompanhar o seu ritmo e o que ficam são apenas jogadas deliciosas... sem qualquer conclusão.
Essas conclusões devem-se, principalmente, a um trio ofensivo (Bruno César, Alan Ruiz e Bas Dost) muito apagado. O goleador holandês precipitou-se em vários lances e falhou duas oportunidades que não costuma falhar. Num jogo com tão pouco remates, teria sido decisivo um golo seu.
Empate com sabor a derrota no que respeita ao que falta para o fim do campeonato. Um vitória aproximaria o Sporting dos dois primeiros classificados e a esperança de uma classificação final melhor.

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