domingo, 19 de fevereiro de 2017

Pós-Jogo: Sporting 1-0 Rio Ave


O Sporting aparecia na partida com duas grandes novidades no onze inicial. Paulo Oliveira e Jefferson completavam a defesa substituindo Rúben Semedo e Bruno César. Este último subiu no terreno, enviando Bryan Ruiz para o banco de suplentes.

O Rio Ave, sem surpresas no onze inicial, apresentou o mesmo futebol que havia apresentado na primeira volta, acabando, inclusive, com mais posse de bola que o Sporting (51%, segundo a aplicação SofaScore). Algo que já não acontecia há uns valentes anos, em Alvalade.

Uma vitória sofrida, apenas conquistada com um golo de Alan Ruiz que aproveitou um ressalto a um remate de Gelson Martins. Foi o terceiro jogo consecutivo com o argentino a marcar.

Substituto de Adrien

O capitão viu o quinto amarelo e ainda saiu lesionado. Jorge Jesus falou na possibilidade de Bruno César e Bryan Ruiz fazerem essa posição frente ao Estoril. Na minha opinião, não há oportunidade mais ideal que esta para a estreia de Francisco Geraldes. A ver...

Podence

Tal como os golos de Alan Ruiz, também já começam a ser habituais as boas entradas de Podence na partida.

O jovem avançado português parece ter trazido as boas exibições que estava a realizar em Moreira de Cónegos e tem sido um elemento importante na construção de jogo ofensivo e trabalho defensivo exigido nos minutos finais.


São Patrício
 
Pareciam estar 400 Rui's Patrício's na baliza do Sporting mas não, estava apenas um, o 12º Melhor Jogador do Mundo.

Numa altura em que certos adeptos já pediam a titularidade de Beto, Rui Patrício respondeu com exibição incrível, coroada com o prémio de Homem do Jogo.

O São Patrício que conhecemos tão bem foi santo no dia da sua homenagem. Merece todo o carinho que recebe dos adeptos a cada "Siiiiii". Sem dúvida, um dos nossos... há já 29 anos.

Sem sofrer golos

Na antevisão destaquei o facto do Sporting sofrer há oito jogos consecutivos e como era importante não sofrer nesta partida.

Jorge Jesus mudou efetivamente a defesa e o Sporting apresentou mais segurança contra, principalmente, os constantes ataques de Gil Dias vistos na primeira volta.

É mais fácil marcar tendo bola

Para aqueles que não estavam a ver o jogo e receberam a informação do primeiro golo, devem ter perguntado; "Foi o Bas Dost?". Não, não foi, e dificilmente seria.

Sabemos que é um jogador que não precisa de muitas oportunidades para marcar mas, neste jogo, não recebeu um único cruzamento ou último passe para finalizar. É como estar no deserto e, com uma maçã no bolso, prefere comer areia para não morrer à fome. Não faz muito sentido, pois não?

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